[Julio Cesar Lemes de Castro; J. C. L. Castro; Castro, Julio Cesar Lemes de; Castro, J. C. L.]

[Publicações]

CASTRO, J. C. L. A histeria entre a clínica e o laço social. aSEPHallus, Rio de Janeiro (RJ), v. 8, n. 15, novembro de 2012.
ISSN: 1809-709X
Endereço original: http://www.isepol.com/asephallus/numero_15/artigo_06.html

Resumo: Para compreender o modus operandi do discurso da histeria, o artigo propõe-se a derivar sua montagem a partir das características e do funcionamento da estrutura clínica histérica. Para eludir o gozo, a histeria cultiva a insatisfação: a falta, na posição da verdade, não pode ser suprida pelo Outro, na posição da produção. E, ao mesmo tempo que evidencia a limitação do Outro, a histérica oferece-se para tamponá-la: o sujeito, na posição do agente, coloca-se como objeto do desejo do Outro, na posição do outro do discurso. Contudo, como laço social, o discurso da histeria não envolve necessariamente sujeitos histéricos do ponto de vista clínico. O que distingue estes últimos é o fato de aferrarem-se ao questionamento das disjunções de impotência, na linha de baixo, e de impossibilidade, na linha de cima, e, desse modo, fixarem-se na dinâmica interna do discurso.

Palavras-chave: psicanálise, histeria, discurso da histeria, estrutura clínica, laço social.

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English title: Hysteria between clinic and social link

Abstract: To understand the modus operandi of the discourse of hysteria, the paper proposes to derive its assembly from the characteristics and operation of the hysterical clinical structure. To circumvent the enjoyment, hysteria cultivates dissatisfaction: the lack, in the position of truth, cannot be met by the Other, in the position of production. And, at the same time that she highlights the limitation of the Other, the hysteric offers herself to overcome it: the subject, in the position of agent, places herself as object of desire of the Other, in the position of other of the discourse. As a social link, however, the discourse of hysteria does not necessarily involve hysterical subjects from the clinical viewpoint. What distinguishes the latter is the fact that they cling to the questioning of the disjunctions of impotence, below, and of impossibility, above, and thus become fixed on the internal dynamics of the discourse.

Keywords: psychoanalysis, hysteria, discorse of hysteria, clinical structure, social bond, social link.

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